Do Japamala ao Michael Jackson: Como a Música e os Mantras Definem a Tua Paz
Olá, comunidade URBAN PEACE!
No meio do barulho constante da vida urbana, a nossa mente anseia por algo que a ancore. Já falámos sobre o Reiki, os chakras e o journalling, mas hoje quero apresentar-vos uma ferramenta de meditação milenar, que é ao mesmo tempo bela e profundamente significativa: o japamala, as 108 contas de que tanto se ouve falar.
Vocês podem perguntar: “O que são estas contas e por que é que as devo usar para praticar mantras?”. Bem, preparem-se para conhecer um objeto sagrado que pode ser a chave para a vossa paz e educação espiritual.
O que é um Japamala? A História por Trás das 108 Contas
A palavra “japamala” vem do sânscrito, onde “japa” significa repetir e “mala” significa cordão de contas. Este objeto, com as suas 108 contas, é uma ferramenta de meditação usada há milhares de anos em tradições como o hinduísmo, o budismo e o yoga.
A tradição diz que o número 108 é sagrado por várias razões:
- É um número simbólico do universo. Na astrologia, por exemplo, o diâmetro do sol é 108 vezes o diâmetro da Terra.
- No yoga, existem 108 asanas (posturas).
- Nas escrituras sagradas, existem 108 Upanishads (textos filosóficos).
O japamala serve como um contador, para que possamos focar a nossa mente na meditação e na repetição do mantra, sem nos preocuparmos em contar. A 109ª conta, maior ou com um formato diferente, é chamada de “Guru” ou “Meru” e marca o início e o fim do ciclo de meditação.
A Força dos Mantras: Do Japamala à Música que Cantamos
Um mantra é uma palavra, som ou frase sagrada que é repetida durante a meditação. A palavra “mantra” significa “instrumento da mente”, e é exatamente isso que ele é. A sua repetição tem um efeito profundo e comprovado cientificamente, tanto na nossa educação espiritual como na física.
Mas a repetição não se limita apenas às tradições milenares. Existe uma poderosa observação, atribuída a um dos maiores artistas de todos os tempos, Michael Jackson, que ressoa profundamente com a nossa filosofia. Ele acreditava que as músicas são, na verdade, mantras.
- As músicas de Michael Jackson: Ele conscientemente preenchia as suas canções com mensagens de paz, gratidão, amor e unidade. Canções como “Heal the World” ou “Man in the Mirror” não são apenas melodias cativantes, são poderosos mantras que nos inspiram a sermos melhores.
- A Música Atual: Por outro lado, muitas canções de hoje focam-se em temas que nos desviam para mundos obscuros, sem princípios ou moralidade. Ao repetirmos estas letras, estamos a programar a nossa mente com “mantras destrutivos”, que nos afastam da nossa paz interior.
Como Integrar os Mantras e o Japamala na Tua Rotina
Não precisas de ir para um mosteiro para usares esta prática. No URBAN PEACE, queremos mostrar-te como é fácil trazê-la para a tua vida urbana, seja com um japamala ou com a música que ouves.
- Escolhe o Teu Mantra: Começa com um mantra simples, como “Om Shanti” (Paz), ou escolhe uma música cujas letras te inspirem a sentir gratidão e paz.
- Usa o Japamala: Sentado(a) num local tranquilo, segura o japamala e começa a deslizar as contas entre o polegar e o dedo do meio, repetindo o mantra a cada conta.
- Compromete-te por 21 Dias: Para criares um novo hábito e sentires os resultados, dedica 10 a 15 minutos diários a esta prática, durante 21 dias. Vais surpreender-te com a clareza e a calma que vais sentir.
A prática de usar um japamala e repetir mantras é a tua âncora na tempestade do dia a dia. É uma forma de te lembrares que a paz e o equilíbrio estão sempre acessíveis, a apenas uma respiração de distância.
E temos uma surpresa para ti! No URBAN PEACE, queremos incentivar-te a iniciar esta jornada de autoconhecimento. Por isso, na tua primeira consulta, teremos o gosto de te oferecer um japamala para que possas começar a tua prática de meditação e mantras de imediato. É a nossa forma de te guiar neste caminho para a paz e o equilíbrio.
E vocês, o que pensam sobre a música como mantra? Já tinham pensado sobre a influência das músicas que ouvem na vossa paz interior? Partilhem a vossa experiência connosco!